Segue abaixo trechos extraídos do livro Escutando Sentimentos, autoria do espírito Ermance Dufaux, psicografia de Wanderley S. de Oliveira, editora Dufaux. Sugerimos a leitura atenciosa deste livro, pois, nos possibilita a ampliação da visão acerca de nós próprios e dos nossos sentimentos, por vezes escondidos por nós e de nós mesmos.
"Nossos núcleos de amor cristão e espírita alicerçaram bases seguras para a informação doutrinária no século XX, compete-nos agora semear o afeto, as propostas renovadoras do coração, o desenvolvimento das habilidades emocionais. O século XXI é o século do sentimento. [...]
Há muito espírita que faz da atividade doutrinária um 'depósito bancário' com intuito de 'sacar tudo depois da morte'. [...]
O auto-amor é um aprendizado de longa duração. Conectar seu conceito a fórmulas comportamentais para aquisição de felicidade instantânea, é uma atitude própria de quantos se exasperam com a procura do imediatismo. Amor é uma lição para a eternidade. [...]
Devido aos programas coletivos de saneamento psíquico da Terra orientados pelo Mais Alto, vivemos um momento histórico. Nunca foram alcançados índices tão significativos de resgate e socorro nos atoleiros morais da erraticidade. Consequentemente, eleva-se o número de corações que regressam ao corpo carnal sob custódia do remorso. [...]
Interessante observar que uma das propriedades psicológicas doentias mais presentes na estrutura rebelde da arrogância é a incapacidade para percebê-la. O efeito mais habitual de sua ação na mente humana. Basta destacar que dificilmente aceitamos ser adjetivados de arrogantes. [...]
O reflexo mais saliente do ato de arrogar é a disputa pela apropriação da Verdade. Nossa necessidade compulsiva de estarmos sempre com a razão expressa a ação esgoísta pela posse da Verdade, isto é, daquilo que chancelamos como sendo a Verdade. [...]
A Doutrina Espírita é a medicação recuperativa das nossas vidas. Sua 'substância ativa' é o Evangelho. Sua 'bula' é estritamente individual. Para cada um haverá uma dosagem e forma de aplicação. [...]
Mediunidade é o instrumento da vida para desenvolvimento da santidade. Santidade é esculpir no coração a sensibilidade elevada. Sensibilidade é a medicação reparadora para as almas que tombaram na descrença e na apatia perante o mundo, esquecendo-se de cooperar com o Pai na Obra da Criação. [...]
A pior consequência da falta de autonomia é medir o valor pessoal pela avaliação que as pessoas fazem de nós. Por medo de rejeição, em muitas situações, agimos contra os sentimentos apenas para agradar e sentir-se incluído. Quem se define pelo outro, necessariamente tombará em conflitos e decepções. [...]"
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